
Durante nossa juventude, imaginamos a velhice ou caminho para o gran final, como algo lendário.Irá ocorrer, todos dizem, porém no nosso cérebro de adolescente, não refletimos muito a respeito.Quando atingimos os 65, parece que cai a ficha .Inicia com a Observação das crianças dos amigos se formando, casando e formando famílias.Como?Vimos nascer, eram bêbês e agora são homens e mulheres.Os amigos queridos da quase mesma idade que a gente , se vão.Ficamos estarrecidos com a certeza de nunca, mas nunca mais vê-los.Mas como? Ríamos muito juntos,passamos muitos e muitos momentos de tristeza e alegrias juntos.E..., de repente desaparecem da nossa vida como nuvens que se vão passando e não retornam jamais com o mesmo formato.E A velha música Luzes da Ribalda se concretiza. “...e o que se foi jamais não voltará jamais...para que chorar o que passou..., lamentar perdidas ilusões..., se o ideal que sempre nos acalentou..., renascerá em outros corações...”Então vemos a repetição dos mesmos conflitos , emoções, medos,desejos...,E o que é isto? Uma roda universal girando com os mesmos ideais e objetivos só mudando os personagens? É que constato pessoalmente..., mesmos anseios..., mesmas expectativas com finais frustantes...,retorno desesperado ao ponto de partida com o fim de diminuir as conclusões de frustação...,acontece com todos os seres em desenvolvimento.Tudo igual ao que vivenciamos...,só mudam os nomes, locais e temas.É a mesma sensação de sermos, todos, peças de um imenso tabuleiro de xadrez.Somos peças de um jogo.AÍ, surgem um tanto de teorias sobre o final de tudo isto.Alguns afirmam que estamos pagando dívidas com alguma vivencia anterior das quais não recordamos..., outras alegam que não é nada disso, é sim as leis naturais de um tipo de existência incompreensível para o nosso estagio no planeta. Outros ainda, continuam estudando,a possibilidade de sermos apenas produto de junções atômicas.., e por ai vai...;mas a verdade é que não temos nenhuma certeza do que acontece quando morremos.
O que acontece? Será que poderia ser igual quando dormimos?Então me lembro de estudos pessoais,sobre os sonhos, entre os seres primitivos.Iam dormir e sonhavam com seus semelhantes indo e voltando da caça,ou outra atividade daquela época. E, quando acordavam não entendiam bem como eles tinham ido tão longe e de manhã estavam todos presentes...,Assim, quando alguém morria, logo concluíam que o morto tinha ido pra não sei onde, pescar ou caçar e nunca mais voltava.Seria assim?Me lembro dos meus 11 ou 12 anos,ao tomar conhecimento dessas possibilidades,toda vez que ia a um velório, imaginava exatamente isso.Isto se fixou durante o meu existir e hoje imagino que há, a probalidade de assim ser.É como se vc fosse dormir.Quanto ao acordar como e aonde,tenho mil dúvidas.
Ao acordar, estaríamos mesmo numa outra realidade?Seria mesmo apenas uma mudança do estado de consciência?Não sei.Gente, isto são apenas dúvidas de muitos de nós, após os 70 anos.A única certeza adquirida (sem nada de religião), é que estamos mais e mais perto do final da existência fisica nesse planeta.É claro termos lido muito material sobre os estudos do além morte.Concordamos com uns e outros descartamos.De qualquer modo, fica a observação da repetição nos jovens de exatamente tudo vivenciado por nós, na idade deles.E AÍ?Paz pra todos.